E ai, gente? Tudo bom com vocês? Bem, esse é o meu primeiro post aqui no Peacetime, então espero que vocês gostem! Nesse primeiro post eu resolvi falar de assunto que tem chocado muitas pessoas esses dias. Nessa semana, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por meio de uma votação, que o aborto, no caso de fetos que possuam Anencefalia não será considerado crime.
Como nós já sabemos, a interrupção da gravidez já não é considerada criminosa nos casos de estupro ou quando há risco de vida da gestante. E agora por fetos anencéfalos. Mas.... o que é Anencefalia?
Anencefalia é um defeito congênito. Começa a se desenvolver bem no início da vida intra-uterina. A palavra anencefalia significa “sem encéfalo”, sendo encéfalo o conjunto de órgãos do sistema nervoso central contidos na caixa craniana. Não é uma definição inteiramente acurada, pois o que falta é o cérebro com seus hemisférios e o cerebelo: Uma criança com anencefalia nasce sem o couro cabeludo, calota craniana, meninges, mas contudo o tronco cerebral é geralmente preservado.
No resumo, Anencefalia é quando o feto se desenvolve sem o cérebro. A pergunta que eu me fiz, quando estava lendo sobre anencefalia foi: "E as crianças, realmente são incapazes de sobreviver?" Esse tipo de malformação - ou nenhuma - craniana, não tem nenhum tipo de tratamento. Pois na realidade não se sabe ao certo as causas da anencefalia. Supõe-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Porém, sabe-se que a ingestão de ácido fólico, antes de concepção pode prevenir mais de 50% essa ocorrência. O problema com o qual eu me deparei, foi que, pesquisando um pouco mais a fundo, encontrei relatos de crianças anencéfalas que viveram pouco mais de um ano, como a menina desse vídeo:
E como o caso que teve grande repercussão no Facebook, a menina Vitória.
Nesse caso da Vitória, ninguém pode explicar se o caso dela seria de fato anencefalia. Num primeiro momento, Vitória foi diagnosticada como anencefalia, porém, uma bateria de exames depois de seu nascimento, mostrou que Vitória tem uma massa encefálica malformada com algumas estruturas não conhecidas. Uma malformação cerebral sem definição.
Então, com base nessas informações, fui formando minha própria opinião.
Se, no caso de Vitória, só pode ser comprovado que ela realmente não tinha anencefalia após seu nascimento, por que houve a descriminalização de aborto nesse caso?
Já que fetos não podem se desenvolver o suficiente para viver, porque então, legalizar esse aborto?
Essa lei, garante a impunidade de qualquer um que alegar ter feito o aborto sob essas condições, já que, anencefalia é um problema difícil em ser diagnosticado. A lei está abrindo essa margem. Será que é certo decidirmos pela vida de alguém? Decidirmos que por alguns exames de algo incerto, podemos levar alguém a morte? Você concorda com a lei, ou também é contra? Exprima sua opinião, aqui: no Peacetime!
Então, gente, por hoje é isso! Espero que tenham gostado, e como diz a Layla: qualquer coisa, é só comentar!
Texto por: Amanda Salustiano
Eu concordo isso vai acabar virando motivo para o aborto, e com anencefalia ou não e´uma criança, e´uma vida!!!:S
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Nossa que tema polêmico, eu acho que ninguém deveria decidir pela vida de alguém, por que é errado. Se você está aqui hoje é por que seus pais não fizeram aborto, ou seja é errado! :(... Nossa é muito triste essa doença!
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Penso que todos temos um propósito, dentro do que acredito, esta vida (anencéfala ou não), é uma VIDA e o nascer faz parte deste processo. Não imagino o quanto difícil possa ser uma mãe carregar seu bebe 9 meses para possivelmente perdê-lo, ou passar por provações que possam assegurar uma sobrevida maior para o filho... Mas no que acredito, estas são passagens que não escolhemos, repletas por um propósito que não nos cabe julgar, o que este bebê ensina a todos ao redor... também não posso imaginar como seria viver com o peso de ter privado a vida de um filho. Sim, porque este bebê tratado como ser anencéfalo, é filho. No que entendo, toda vida vale a pena, mesmo a mais pequena, a mais breve, a mais dolorosa para quem fica.
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