Crescia nela uma vontade estranha, mas com um significado generoso. Estava cheia de si mesma , de seus pensamentos sem certeza. Cansada de pensar do mesmo jeito.
Notava os seus erros e aquilo era um incômodo terrível! E como sempre era uma menina confusa, sempre foi. E não consiguia respirar, pois sabia que algo estava errado. Mas o que fazer?
Queria tanto desabafar com alguém que realmente pudesse entender seus sentimentos, ou que pelo menos se infiltrasse em seu cérebro e colocasse tudo de bom que existisse na Terra, tipo o cantarolar dos passarinhos como fundo musical de um vida feliz, como a sensação de liberdade das aves ao levantar vôo, como o sossego dos peixinhos em seu lar, o mar.
Falar de coisas tristes, a deixavam mais chateada.
Chega, cinco letras que mudariam sua vida! Necessitava dessa palavra pra enriquecer seu vocabulário, para lhe dar uma lição, para crescer como pessoa. Para libertar-se de tudo que a atormentava.
O seu cansaço era tão grande, contudo isso nao a enfraquecia.
Seus ideais lhe instigavam, lhe dando forças para seguir essa jornada áspera. A dor era imensa, sempre caia, levantava. Porém, mesmo assim deixava arranhões, arranhões esses, que se tornavam cicatrizes e mesmo que iam clareando com o passar do tempo, sempre ficava uma lembrança amarga.
E isso era exaustivo!
15:00 h e o relógio bateu.
Ponto final para tudo isso!
Carolline Lins
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