É sempre possivel sentir saudades suficiente até que doa. é necessário que a insegurança venha nos visitar as vezes. por que não é só quando estamos felizes que somos vivos, os momentos de dor são tão eficientes quanto os de felicidades. eu ando oferecendo amor, bêbada de ódio. passei pela vida mentindo sobre a segurança e a sanidade. por que realmente há realidade? ou será que não foi só eu que percebi que tudo é inventado?
essa realidade inventada me pertuba dia e noite quando, depois de tomar um banho gelado, deito minha cabeça molhada no travesseiro. não digo da crueldade, muito menos dessas maldades gigantescas em dose dupla que acontecem nesse mundo, mas essas realidades felizes exageradamente, como se a vida fosse coca-cola ou festa guaraná. talvez eles achem que as festas sejam feitas apenas com cervejão, itaipava, skol, brahma. onde a claudia leite aparece do nada? e onde a ivete sangalo dança no meio de bruno gagliasso e deborah secco? penso que felicidade não tem nada a ver com isso. não tem elo com praia, namoro e coca-cola, apesar de acabar completando. eu ando oferecendo amor, bêbada de ódio. por que amar não é só estar aos beijos, não é só se ver feliz com as atitudes das pessoas. amar é, além de bêbado de ódio, ter a capacidade de reconhecer que o outro não necessita ter exatamente as reações e instruções que você teve. por que somos todos iguais no fundo, mas as nossas nuances que nos fazem tão especiais.
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lindo ver seus textos cada vez melhores
ResponderExcluiramo vc <3
*-*, obrigada mãezinha (:
ResponderExcluirte amo muito s2