Peacetime

"A cada ausência tua eu vou chorar [...] desesperadamente Eu sei que vou te amar".
Não há nada mais em meu peito que você ache de útil. Não há nada mais em mim que me faça estar alegre. Não há nada mais em meu coração que desperte uma sensação de liberdade que há tempos eu sentia. Não há nada para o que olhar para trás, por que não vais encontrar nada. O vazio me persergue, a solidão aumenta, tudo que eu pensava que tinha construído, hoje, se desfaz. Desejos, almejos, vontades, nada me traz a paz que eu precisava tanto. Que eu tanto tinha certeza, que acabei por me perder de mim mesma.
Pensei, pensei, pensei. Conclusão? Pra quê? - Sim eu ainda sei usar o sarcasmo de vez em quando, por mais que eu não pareça!
Ontem, resolvi ouvir sua voz uniformemente variada, e acabei em descontrolado choro. Chorava de gratidão. Talvez, por você ter me aceitado com você, ou seja apenas ilusório tudo o que penso. Sei que, por mais que me digam o contrário, não vou seguir. Estarei contigo. Fiz planos lindos, e não vou deixar que se estrague toda e qualquer forma de nossa felicidade. Sinto tanta falta tua, que muitas das vezes não sinto vontade alguma de fazer qualquer coisa que seja. Tua ausência me corroe por dentro, como a coca-cola corroe o nosso estômago. Sei que poderia estar fazendo diferente, mas por sentir tanta ausência sua, hoje me deito em meu mar de desespero; Sem você sinto que nem o tempo aguenta minha companhia e meu sossego se esgotou. A felicidade mandou lembranças e disse que não quer me pegar tão cedo, também esta, esgota-se de mim. Sei que todos foram ao seu encontro. Meu mundo está nas tuas mãos, e não sei como recuperá-lo. Preparei-me para a guerra. Em minhas mãos, meu mundo voltará a me pertencer.