Procurei esses dias um sentido. Algo que me fizesse realmente acreditar plenamente.
Algo que eu não tivesse dúvidas.
Algo que eu pudesse me orgulhar
Que eu pudesse amar como amor mesmo
Sem pretensão
Andei procurando a mim.
E andei por muitos cantos e te contar que me surpreendi muito.
Achei que eu não esperava achar.
Apaixonei-me por mim!
Cada canto da minha mente vinha de forma - além de contraditória - com certezas
e certezas inabaláveis e outras como castelo de cartas;
Fiz-me boa em ser eu mesma
Aceitei-me pelos acasos da vida e aprendi que minha coerência é aceitar o contrário
Esperei pouco de mim mesma
E vi-me forte
Mas forte mesmo.
Aguentando de cabeça erguida tudo aquilo que me foi imposto
E vou te contar, gostei muito daquilo que pude perceber,
mas ainda há algo.
Muito importante que eu deixei escapar!
Mas eu entendi assim quando deixei escapar
Pode parecer estranho mas é um tanto encantador descobrir o que se foi de minha cabeça.
Por mais que eu queira ainda não consigo entender minha essência.
Ainda não entendo o por que minha vida ainda é regida por amor e não por racionalidade.
Talvez o amor seja a própria razão com sua complicação e particularidades contraditórias.
Talvez
Mas eu cansei dos 'talvez'
Hoje eu busco mais.
Busco não apenas amar
Mas viver para doar este amor
E doar este amor a quem precisa.
Talvez eu faça trabalhos em ação social
Talvez eu busque mais a humanidade que aos poucos se perde de mim
Mas eu cansei 'dos' talvez
É tempo de decisão
E 'talvez' já não me encanta mais.
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